26 de outubro de 2007
Há Momentos
Obrigada, Cá!!!
"Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
Porque um belo dia se morre".
Clarice Lispector
22 de outubro de 2007
HOJE TEM UM MONTE DE GENTE FELIZ!!!
Acho eu que a prática do Amor é a conduta perfeita para colocar em ação todas aquelas “decisões” do tipo “quando for minha vez vou fazer tal coisa”. E "chegou a hora" para duas pessoas queridas experimentarem isso. Eles a partir de agora assumem uma baita responsabilidade: a de moldar um caráter, lapidar um cristal, conduzir um ser humano em seus primeiros e decisivos passos.
Tenho certeza de que vão dar conta e, mais, vão se divertir e fazer todo mundo ainda mais feliz!! Ah!! Além disso, esses dois têm agora tudo que uma família PERFEITA precisa: mamãe, papai, filhinho (a), cachorro e “papagaio” (calopsita também vale!!!!)!
Bia a Rô, muita saúde para família linda que vocês estão construindo! É muito bom participar e curtir junto com vocês esse momento inesquecível!
Parabéns e obrigada pelo meu SEXTO (A) SOBRINHO (A)!!
Seja bem-vindo (a), querido (a)!!!
Todos esses tios que você terá já estão aqui babando e te esperando!!
20 de outubro de 2007
Super-poderosa-florzinha-em-ação!!!
Fica aqui o registro de um momento muito feliz e especial. Como é bom ter com quem compartilhar ideais, sonhos, amor, amizade e, principalmente, ATITUDES!!!
Vale explicação para quem não entendeu nada:
Foto tirada pelo celular (por isso a falta de qualidade) da palestra da
Dra. Juliana Ferreira (MINHA irmã de coração!!) sobre Cidadania e Direitos,
durante o Curso de apoio às Gestantes do Grupo
de Voluntariado Augusto Cezar Netto!
Juju, querida, mó orgulho, irmãzinha!!! Essa é uma “menina de ouro”!!
Obrigada por TUDO e, especialmente, por ser quem você é! TE AMO!!!
É isso aí, pessu! Amor em ação!!!
11 de outubro de 2007
Ao mestre com carinho ...
O texto a seguir foi escrito originalmente para o Portal da CONTEE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino), onde trabalho atualmente, em função da comemoração do Dia do Professor. E, por isso, não poderia deixar de citar nesta história um personagem importante dela: o professor Alfredo Gomes, meu avô.
Cresci ouvindo dizer que ele havia sido um grande educador, professor renomado, escritor brilhante. Nome de rua e escola em São Paulo e dono de uma biblioteca particular imensa – da qual herdamos uma parte, que meus olhos de criança achavam sem fim. Sei também que recebeu uma merecida homenagem, já doente, no dia em que tomou posse da cadeira 38 da Academia Paulista de Letras. Desta ocasião temos uma foto linda e feliz, que prometo mostrar em breve por aqui.
Também sobre ele, ouvia na infância coisa que me causava grande estranheza: a exposição de seu “busto” como peça do acervo permanente da Pinacoteca do Estado. Tenho, até hoje, poucas informações e algumas impressões nebulosas sobre esse homem, em que ora me identifico no olhar “bravo” da família.
Mas de todas as histórias a que mais me comoveu foi um “recado especial” que recebi de um colega dele: o escritor Paulo Bomfim, agora com 80 anos. Talvez o contato – ainda que indireto – mais profundo que tivemos. Ao redigir-me uma dedicatória no lançamento de seu último livro, escreveu: “Para Daniele, entre a saudade e a esperança. Paulo”.
Por isso, mais do que um breve resgate histórico de algumas origens, fica o registro pessoal do meu carinho e admiração, vovô.
Um beijo da sua neta!
Dia do professor: a história da comemoração
Por Daniele Moraes
Comemorado mundialmente no dia 5 de outubro, no Brasil o “Dia do Professor” é festejado em 15 de outubro. Instituído nacionalmente por meio do decreto Nº 52682, assinado pelo então Presidente da República João Goulart, em 1963, a data já era comemorada havia muito tempo. O primeiro registro histórico da celebração dada de 14 de maio de 1930, quando a III Semana da Educação, realizada na cidade de Bragança Paulista (interior de São Paulo), institui em seu programa de atividades o “Dia da Escola”.
Apesar da longa história em torno do Dia do Professor, poucos conhecem a origem desta homenagem e tão pouco as razões da definição da data. Tudo começou nos anos 30, quando diversas iniciativas foram tomadas por grupos de professores católicos. Comemorações como a festa do “Nosso primeiro Mestre”, lançada pela Associação de Professores Católicos do Distrito Federal (então, no Rio de Janeiro) ou o “Dia da Mestra”, instituído também no Rio pelo Departamento de Ensino Primário.
O 15 de outubro foi escolhido originalmente por ser a data evocatória de Santa Tereza d’Ávila. A santa, nascida em Ávila, na Espanha, e falecida em 1582, foi associada aos docentes por serem em sua maioria mulheres (e católicas). Além disso, Tereza d’Ávila também era conhecida pela notável inteligência, comparada, em seu tempo, a dos doutores da Igreja, e reconhecida por títulos religiosos e como “Padroeira dos Professores”.
No início da década de 30, as primeiras comemorações já aconteciam, mas sem grande repercussão, quando, em artigo publicado no “Jornal de São Paulo” (de 10 de outubro de 1946), o professor Alfredo Gomes (ex-presidente da Associação Paulista de Professores Secundários e da Sociedade Beneficente de Professores e Auxiliares de Administração e também diretor de entidades de classe como a União de Professores de Educação e Ensino e Associação Paulista de Educação) lança a Campanha pela oficialização do “Dia do Professor” a 15 de outubro, no Estado de São Paulo.
A Campanha esclarecia que, além da associação religiosa, a data possuía riqueza histórica. Afinal pode-se dizer que neste dia foi instituído o ensino público no Brasil, por decreto Imperial de D. Pedro I, em 1827. O referido documento assinado pelo Imperador ordenava a criação de escolas de “primeiras letras” (alfabetização) em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império.
Em 1947, formou-se, então, a “Comissão Pró-Oficialização do Dia do Professor”, com intensa atividade de mobilização no Ministério da Educação, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo e na Secretaria de Educação. Em 13 de outubro de 1948, o Projeto foi transformado na Lei estadual nº 174.
A conquista paulista correu o País e quase todos os Estados aprovaram leis instituindo o feriado escolar do Dia do Professor em 15 de outubro. A partir daí, iniciou-se o trabalho pelo reconhecimento nacional da homenagem, por meio de decreto federal.
Em um trecho do Memorial enviado ao Ministro da Educação, solicitando a declaração de feriado escolar nacional, o professor Alfredo Gomes argumentou: “Se o professor é o generoso semeador de idéias que permitem o conhecimento da vida e acendem, no espírito, o sagrado fogo da esperança; se ele é quem faz e estimula vontades e caracteres; se é ele fator primacial na formação moral e intelectual das novas gerações, torna-se elementar ato de justiça e reconhecimento, homenagear sua missão pelo muito que representa para a Cultura e para a própria Nacionalidade”.
Finalmente, apenas em 14 de outubro de 1963, a data foi reconhecida nacionalmente. Passados quase 60 anos da primeira Lei estadual que instituiu a comemoração, podemos notar que o sentimento que motivou grandes educadores a lutar pelo reconhecimento do professor guarda incríveis semelhanças com as lutas atuais, sempre no anseio de contribuir com o desenvolvimento e o fortalecimento do Brasil.
Destacando seu idealismo, em ofício enviado ao Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, o professor Alfredo Gomes exalta novamente a docência, refletindo: “Que é o professor, senão símbolo, senão exemplo? Símbolo da abnegação, exemplo de vocação humanitária! Símbolo da renúncia, exemplo da paciência! Símbolo do sacrifício, exemplo de heroísmo! Símbolo de amor, exemplo de consciência! Símbolo do sentimento, exemplo de idéias! Símbolo tranqüilo, exemplo de modéstia! (...) Benfeitor de gerações que se sucedem, da pátria que prospera, da humanidade que segue seu destino em busca de felicidade!”.
Hoje, quando enfrentamos tantas adversidades e quando nos deparamos com quantos desafios e dificuldades, é reconfortante conhecer essa história, que resgata o orgulho do profissional e ressalta o valor individual de cada trabalhador e a força coletiva de nossos educadores. A luta é árdua, mas o legado é inestimável.
10 de outubro de 2007
A cada um o que lhe pertence ...
“...Che Guevara, se assim pode dizer, já existia antes de ter nascido.
Che Guevara, se assim pode afirmar, continua existindo depois de morto.
Porque Che Guevara é somente o outro nome do que há de mais justo e digno no espírito humano. O que devemos despertar para conhecer e conhecemos, para agregar o passo humilde de cada um ao caminho de todos.”
(Trecho extraído do texto: “Breve meditação sobre um retrato de Che Guevara” de José Saramago – publicado no livro “Che Guevara: contribuição ao pensamento revolucionário” de Manolo Monereo Pérez (2001) – Editora Expressão Popular)
OBS: Não dá para não comentar a Capa da Revista Veja ("que Mentira!") da semana passada. O tema foi pauta de um texto que escrevi para o Portal da CONTEE. Segue o link para quem estiver afim de ler.
Aos companheiros de profissão e interessados
Recomendo a leitura do artigo “Reforma da imprensa: a fidelidade que interessa”, de Gilson Caroni Filho – professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, e colaborador do Jornal do Brasil e Observatório da Imprensa – publicado na Agência Carta Maior. MUITO INTERESSANTE!!!
Com destaque para o trecho:
“A mãe de todas as reformas políticas é a democratização do campo informativo em nome da fidelidade aos mais básicos princípios republicanos. Concentração midiática anda de mãos dadas com concentração fundiária e de riquezas.”
9 de outubro de 2007
Vergonha...
Agora quero comentar a notícia publicada hoje sobre o policial que poderá ser punido por dizer... a verdade. A matéria “Polícia investiga policial que diz saber de Rolex” (Folha de São Paulo – 09/10/2007 - Leia aqui - só para assinantes) se refere ao investigador Roger Franchini, que enviou uma carta ao jornal, posteriormente publicada, onde afirmava que os policiais até sabem para onde vão os “Rolex” roubados na cidade, mas que recebendo um salário-base de R$ 568,29 não vão arriscar a própria vida por causa disso. Ele está errado? Segundo o delegado-corregedor Francisco Campos, sim. Afinal, o policial teria denegrido a imagem da instituição.
Ora, o que denigre a imagem da instituição é esse salário de fome, a precarização de seu trabalho, a desigualdade social e a concentração de renda deste País. Hoje infelizmente, o que separa o jovem policial do jovem criminoso é o lado do gatilho em que eles estão.
Talvez o que tenha incomodado a Corregedoria da Política Civil de São Paulo tenha sido outro trecho da carta do investigador. O trecho em que ele critica o governador José Serra por manter a polícia paulista na "miséria há 14 anos".
O investigador já teve que prestar depoimento e admitiu ter escrito a carta. Agora poderá ser advertido, suspenso ou demitido.
Isso é perseguição política! Lei da mordaça! E muita, muita hipocrisia!