7 de novembro de 2007

Capitalizar é preciso...

Vejam a nota publicada na Coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo, hoje (07/11):

"COM FOTO É MAIS CARO
E a Universidade do Planalto Catarinense, de Lages (SC), está vendendo "ingressos vip" para uma palestra de FHC no dia 23. Por R$ 100, é possível assistir à exposição. Se pagar R$ 500, o ouvinte ganha o direito de almoçar, tirar fotos e ter "uma conversa direta" com o ex-presidente".


Eu preciso comentar?
Ok. Só digo uma coisa ... ou tem alguma coisa errada no mundo ... ou eu sou meio 'E.T.' e jamais me adpatarei à ele!

6 de novembro de 2007

É a voz da massa...

“É a voz da massa, que vai na raça...
É a voz da massa, que vai cantar em coro no meu samba...”
(Gabriel Moura e João Carlos Silva Filho/ Intérprete: Seu Jorge)

Comentário de hoje. Há muito descobri que o jornalismo pode ser cruel. Diriam alguns professores antigos que deve ser assim. Mas eu discordo completamente. O nosso papel não é julgar. E essa é uma moral pessoal não profissional apenas.

Entretanto, é só o que se faz hoje. Tratarei agora especialmente da Folha de São Paulo, que produz quase que tão somente uma crônica (geralmente ácida) da vida cotidiana. Não publica sequer uma pequena nota que não tenha ali uma maldadezinha de fundo. É incrível. E acham que estão praticando o “bom jornalismo”.

Talvez seja por isso que as tiragens mais expressivas de sua história não tenham ultrapassado os 1.117.802 exemplares – no dia de lançamento dos fascículos do "Atlas Folha/The New York Times", que bateu recorde de tiragem e de vendas na história de jornais e revistas do País. Hoje a Folha tem circulação média de 299 mil exemplares em dias úteis e 370 mil aos domingos. É claro que o Brasil está longe de ser um País de leitores. Mas não nos esqueçamos de que, só no estado de São Paulo (não o jornal, tá? Hehehe...), temos mais de 37 milhões de habitantes. Ou seja, um potencial totalmente desperdiçado!

Sinal de que esse tipo de jornalismo não contribui, não acrescenta e não atrai. Afinal, os iguais só falam aos iguais. Por isso, não assino mais nenhum jornal de circulação nacional. Leio, por obrigação e necessidade, mas não assino.

Espero que um dia surja um veículo de comunicação capaz de informar, instruir e utilizar sua força política – inerente ao “4º poder” – para defender os interesses da população brasileira. Não é fácil, afinal ela é demasiadamente heterogenia. Mas já há minoritariamente quem defenda a maioria. E eu pergunto: quando será que a mídia “alternativa” de massa (olha a contradição) se fará ouvir?

Nesse dia, aposto, descobrirão que na realidade o povo não “gosta de fofoca”. O povo gosta é de respeito e o “bom jornalista” deveria começar respeitando a independência ideológica de cada leitor e não buscar mais uma ovelha para o rebanho.