29 de maio de 2009

Sua risada mais gostosa

Se tem uma coisa gostosa nessa vida é a sensação de dever cumprido, e bem cumprido, lógico. Isso traz uma paz interior boa, boa. É assim que estou me sentindo agora, após a realização do Seminário de Comunicação da CONTEE. Os debates foram muito bacanas, com palestrantes inteligentes e totalmente inseridos na discussão da questão da democratização da mídia. Entre os temas tratados, o que mais me instigou foi a questão do “mídia livrismo” e da internet livre.

Essa concepção rompe muitos paradigmas e mostra que para lidar com os avanços proporcionados pelas novas tecnologias é imprescindível mudar a nossa forma de pensar e ver o mundo. É essencial ser colaborativo e compartilhar o conhecimento. Esqueçamos as velhas maneiras de agir, reagir e interagir. A ordem é não ter ordem, ser livre e hackear, quebrar barreiras, conceitos e pré-conceitos.

Mas a melhor parte, para mim, ficou por conta do milagrinho que a gente fez com os materiais de comunicação enviados por entidades filiadas à CONTEE. Com eles montamos uma exposição e com muita criatividade conseguimos deixá-la apresentável e até que charmosinha. A curtição ficou completa com o excelente som da Anna Lú e do Paulo Canhoto – dupla gentilmente indicada pelo amigo Zé Ruivo. Qualidade, sonoridade, docilidade e talento. Abaixo fotinho que tirei para “relembrar momentos” e a fim de tentar captar o prazer e a curtição que eles transmitiam.


Vale ressaltar também os elogios recebidos dos participantes, palestrantes convidados e diretores. Eles destacaram a iniciativa, a organização e a pertinência da atividade. Humm... "Muito bom, muito bom"!

E que, ao final, como diz o poeta, de tudo fique um pouco...
Principalmente, um pouco desse bom sentimento que hoje está no meu coração.

28 de maio de 2009

E a gente trabalha ...

Passo rapidamente para não correr o risco de ficar sem atualização já na primeira semana de retorno ao Blog...

Hoje começa o Seminário de Comunicação da CONTEE, atividade que estamos (eu e minha "chefinha") planejando com cuidado e carinho desde 2008. Após alguns meses de ideias, convites, reuniões e muito trabalho, vamos finalmente saber como será o nosso bendito Seminário. Uma coisa é certa: teremos direito à palestrantes muito legais, exposição, coquetel e uma musiquinha ao vivo, que ninguém é de ferro (e, cá entre nós, é bem a minha cara! Hehehe...).


Este é um momento importante para a consolidação desse trabalho e para uma certa sensação de "fechar com chave de ouro", uma forma de encerrar um ciclo de muita dedicação, de enfrentamento de adversidades (que por vezes mal sabíamos de onde vinham) e para coroar uma parceria que tem me dado muita satisfação e motivação. Prova de que há ainda nesse mundo gente capaz de confiar e compartilhar responsabilidades, sem conflitos de egos, capiche?

É isso que faz valer a pena o trabalho, o suor, a dedicação e a batalha cotidiana! Tem aprendizado e crescimento, felizmente!!! Por isso, só tenho agradecimentos à "chefinha". Uma "companheira" (nos mais diversos sentidos dessa palavra) da melhor qualidade!! Valeu!!

Beeeeeeeeeeeeijos!

26 de maio de 2009

ALMA NUA

Cá estou aqui novamente para uma "volta dos que não foram". Ou até foram, mas foram só até ali e já voltaram ...

Aproveitei e dei uma repaginada no Blog para mudar o clima, a cara e a alma dele...

Por falar em alma, vai uma "letra-oração" que tem me inspirado e serve para "inaugurar" esse novo momento do Blog: um momento bem pessoal e sem pretensão. Fruto do desejo de apenas registrar essa fase da minha vida, pra que eu mesma leia daqui há algum tempo ... e possa, quem sabe, entender como eu "era" ou "sou"...

Ó Pai
Não deixes que façam de mim
O que da pedra tu fizestes
E que a fria luz da razão
Não cale o azul da aura que me vestes

Dá-me leveza nas mãos
Faze de mim um nobre domador
Laçando acordes e versos
Dispersos no tempo
Pro templo do amor

Que se eu tiver que ficar nu
Hei de envolver-me em pura poesia
E dela farei minha casa, minha asa
Loucura de cada dia

Dá-me o silêncio da noite
Pra ouvir o sapo namorando a lua
Dá-me direito ao açoite
Ao ócio, ao cio
À vadiagem pela rua

Deixa-me perder a hora
Pra ter tempo de encontrar a rima
Ver o mundo de dentro pra fora
E a beleza que aflora de baixo pra cima

Ó meu Pai, dá-me o direito
De dizer coisas sem sentido
De não ter que ser perfeito
Pretérito, sujeito, artigo definido

De me apaixonar todo dia
De ser mais jovem que meu filho
E ir aprendendo com ele
A magia de nunca perder o brilho

Virar os dados do destino
De me contradizer, de não ter meta
Me reinventar, ser meu próprio Deus
Viver menino, morrer poeta


Alma Nua (Vander Lee)