31 de agosto de 2009

o primeiro dia do resto de nossas vidas

Acordei com essa sensação. De que o primeiro dia do resto da minha vida é hoje (rs). Evidentemente, isso está diretamente ligado às definições profissionais do Congresso – que foram muito alegres e positivas.

É como se eu tivesse recebido um “free-pass”. E, pronto, voltei a ter o direito de sonhar, planejar e construir. E agora? Hahahaha ... Agora é "a vida apenas, sem mistificação" (como diria o Drummond). Hora de abrir a planta, estudar o terreno, pensar nas fundações, estabelecer os alicerces e mãos à obra.

De resto, fica a sensação de aprendizado (graças a Deus!). Ela é ótima, pois, mesmo com algum sofrimento (que teria sido perfeitamente evitável, mas que não foi), chego a essa nova fase com uma conduta mais madura, menos indignada, menos apaixonada. Uns podem dizer: mais fria. Não, eu digo é que mais serena, equilibrada. Porque é isso mesmo: não optar pelo sofrimento, pela reclamação, não criar expectativas. E, assim, dar à vida a oportunidade de te surpreender de verdade!

Plantar, semear, regar, podar e, quem sabe, colher...
Com a convicção de que o fruto e a flor são menos importantes. O que vale de fato é cultivar!!!

Um comentário:

Galáxia de meus anseios disse...

Lindo! Amei!!! O importante, segundo dizem , principalmente, na arte, não é o resultado e sim o processo. Tenho cada dia mais, muito orgulho da "menininha" de cabelos cor da graúna e olhinhos de jaboticaba...plac..plac. Sem corujice, rsrsrsrs, realidade. Gosto muito de como vc escreve, sincera, serena e "simplesmente" literária.Beijocas. Te amo.Quero mais, quero mais...